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Psicossomática e Acupuntura
Psicossomática
Desde os tempos antigos se sabe que os sentimentos e as emoções têm um impacto sobre a saúde do corpo físico. Em 1818 o médico psiquiatra alemão Johann Christian August Heinroth (1773-1843) cunhou o termo psicossomático e dez anos depois o termo somatopsíquico.
Para Heinroth a alma tinha um valor superior ao corpo e assim a interação da alma com o corpo ocorria de várias maneiras. Ele tinha como certo que muitas das doenças orgânicas (aquelas que acometiam o corpo físico) bem como as doenças mentais (todas elas) eram causadas por um sofrimento da alma. Assim, em 1818, Heinroth deu início ao conceito de psicossomática, elaborando a teoria da interação da alma com o corpo.
A palavra psicossomática possui na sua formação duas palavras que vem do grego: psique (que significa alma) e soma (corpo).
Após Heinroth, surgem no cenário três outros médicos que fizeram contribuições importantíssimas para o desenvolvimento da psicossomática.
Seguindo uma ordem por data de nascimento temos Walter B. Cannon (1871-1945), Franz Alexander (1891-1964) e Hans Selye (1907-1952).
Cannon foi um médico fisiologista americano, que criou o conceito de homeostase e fez estudos sobre as reações das pessoas acerca das emoções, como por exemplo, a questão de enfrentar ou fugir de uma situação.
Alexander foi um médico psicanalista que se dedicou às pesquisas sobre a origem das doenças somáticas.
Hans Selye por sua vez foi um médico de origem húngara que desenvolveu a teoria da adaptação geral.
Naturalmente seguiram-se outros e sobre eles falaremos mais adiante conforme formos desenvolvendo as doenças psicossomáticas, sejam por meio escrito, vídeos e podcasts.
Os estudos desenvolvidos por esses ilustres médicos têm uma participação importante na psicossomática pois todos eles, estão conectados com a emoção, que como veremos, está envolvida na somatização dos desconfortos experimentados pela alma humana.
O comportamento emocional diz respeito a mudanças intensivas e extensivas no funcionamento fisiológico, que são psicológicas na origem.
A diferença essencial entre comportamento emocional e não emocional é que o comportamento emocional é caracterizado por mudanças múltiplas e intensivas no funcionamento fisiológico dos efetores autônomos, incluindo alterações na batida cardíaca, no ritmo do movimento estomacal ou duodenal e na secreção gástrica ou suprarrenal, entre outras atividades.
Alguns exemplos de efeitos no corpo devidos à tensões emocionais que ultrapassam os limites de adaptação pelos indivíduos.
• Desequilíbrios do sistema nervoso;
• Problemas cardíacos;
• Problemas no estômago;
• Problemas nos intestinos;
• Problemas de garganta;
• problemas musculoesqueléticos;
• problemas dermatológicos;
• Problemas renais